Aqui brinca-se com o fogo. E com cloretos e microscópios

 

Fonte: Dinheiro Vivo / Marta Velho

 

O Dinheiro Vivo foi conhecer a fábrica de brinquedos científicos da marca portuguesa. Há explosões, perfumes, dinossauros e tornados

 

Eyjafjallajökull. Ainda se lembra? Não é um palavrão nem um erro de digitação. É o nome do vulcão islandês que, em 2010, fez manchete um pouco por todo o mundo quando entrou em erupção, interditando o espaço aéreo europeu com as suas cinzas. “Estava tudo louco com essa história, quase não se falava noutra coisa. E pensámos que seria interessante trazer a ciência dos vulcões para os nossos jogos educativos. Seis anos depois, o Vulcões ainda é um dos favoritos dos clientes”, conta Miguel Pina Martins, distinguido esta semana com o prémio Revelação ISCTE 2016, enquanto nos mostra a fábrica de brinquedos da marca.

 

Miguel Pina Martins é CEO e fundador da Science4You, a marca que tem um armazém impressionante. Localizado no mercado que abastece Lisboa, o MARL, em Loures, são 8000 m2 de fileiras de prateleiras cheias de caixas coloridas, com linhas de montagem e produção onde funcionários envergando T-shirts com o logo da empresa estão lado a lado a montar e a embalar brinquedos com rapidez e eficiência.

 

Naquele momento, é exatamente o Vulcões que concentra a atenção dos trabalhadores. De um lado, enchem-se frascos com bicarbonato de sódio, o agente químico que vai provocar a erupção na brincadeira. Do outro, recheiam-se as caixas com os elementos que compõem o jogo. “Além do molde, com um design totalmente nosso, de uma vareta, de óculos de proteção, do pó de bicarbonato e do corante, a embalagem contém ainda um livro educativo e entradas para museus de ciência”, enumera o CEO da empresa. Nas lojas, o brinquedo é vendido por 9,90 euros. Apesar de acessível, não é o mais barato. A gama de valores dos jogos da Science4You vai desde um euro, que é quanto custa o pote de plasticina Clay, a 150 euros, o preço do Drone XL. Os drones e os tablets são exclusivamente vendidos para Portugal e 80% dos componentes de todos os brinquedos fabricados são de proveniência nacional.

 

Leia a notícia completa no site do Dinheiro Vivo.

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